No outro lado do Oceano Atlântico homens livres eram capturados para mão-de-obra escrava e faziam uma viagem, como também podemos chamar de pesadelo, até chegar ao Brasil Seus rituais, suas comidas, sua religião, seus ritmos, suas danças e suas lutas desenvolvidas nas senzalas, nas matas e nos Quilombos. Criaram uma de suas expressões mais belas: O JOGO DA CAPOEIRA.
A Capoeira criada pelos escravos foi usada como forma de luta para sua libertação. Foi também, luta marcial na guerra do Paraguai. A guarda Imperial de D. Pedro I era composta de alguns capoeiristas. Durante o início da república a capoeira foi proibida, marginalizada e perseguida.
Nos anos 30, a capoeira saia das ruas para entrar nas academias. Nos anos 70 foi reconhecida como esporte nacional e começou a se desenvolver para o mundo.
Já nos anos 80, ela começa a fazer parte do currículos de algumas universidades nacionais e internacionais.
Hoje, está em todos os seguimentos da sociedade, havendo congressos nacionais e internacionais, dando oportunidades de se desenvolver um trabalho expressivo com crianças e adolescentes de comunidades de baixa rendas, que encontram na Capoeira uma atividade social, Esportiva, Cultural e Profissionalizante.